“Ao perceber posicionamentos que tentam lançar dúvida, sem fundamento, sobre o processo de votação e apuração do resultado das eleições, é nosso dever prestar esclarecimentos”, a declaração é do desembargador Ricardo Roesler, presidente do Tribunal Regional Eleitoral, acrescentando que “garantir a legitimidade do processo eleitoral é missão da Justiça Eleitoral e buscamos fortalecer a democracia em todos os nossos atos”.
A nota oficial do TRE catarinense vem exatamente na semana em que o candidato à presidência, Jair Bolsonaro, em vídeo publicado nas redes sociais, afirmou que a possibilidade de perder a eleição, pela fraude é concreta.
Também, na mesma posição da Justiça Eleitoral de Santa Catarina, no início da semana, a ministra Rosa Weber, presidente do Tribunal Superior Eleitoral afirmou que as urnas são “absolutamente confiáveis” e desde a sua implantação, em 1996, até hoje, não foi comprovado nenhum caso de fraude.
Na mesma linha, o ministro Dias Toffoli, presidente do Supremo Tribunal Federal, disse que as urnas eletrônicas são “totalmente confiáveis” e que o candidato a presidente pelo PSL, Jair Bolsonaro, “sempre foi eleito” por meio desse equipamento.
PROCESSO TRANSPARENTE
Ainda, no comunicado do TRE, o desembargador Ricardo Roesler afirma que a totalização do resultado da eleição acontece exclusivamente por meio da contagem de votos, que tem seus próprios mecanismos de auditoria, abertos à participação de todos os partidos e candidatos, e nas quais os eleitores são bem-vindos.
Vale ressaltar que a primeira votação e contagem eletrônica de votos aconteceu em 1989, exatamente aqui em Santa Catarina, na cidade de Brusque, com o sistema desenvolvido pelo então juiz de direito, Carlos Prudêncio e seu irmão Roberto Prudêncio.