Uma desordem financeira que, há 24 anos, nos idos de 1995 no governo Paulo Afonso, atingiu um dos direitos sagrados dos servidores públicos de Santa Catarina, que são os salários pagos em dia, poderá e tem tudo para atingir, de novo, neste ano, o bolso do funcionalismo estadual.
É que, em entrevista ao jornal Diário Catarinense, o governador Carlos Moisés admitiu dificuldades para quitar os salários integrais dos servidores entre os meses de junho e julho, se a situação financeira do Estado não melhorar.
Para se entender, ainda mais, o problema de caixa do governo, nem o provisionamento ou o armazenamento de 1/12 avos do orçamento para garantir o décimo terceiro salário dos servidores foi feito no mês de janeiro e nem será cumprido neste mês.
Para o governador Moisés, medidas extremas precisam e estão sendo adotadas como o corte de gastos, desperdícios e enxugamento de despesas, lembrando que já sabia que o Estado estava nessa situação.
Outra medida contra a quebra de caixa que o governo vai adotar se refere à concessão de incentivos fiscais que são a cobrança de menos impostos ou anistia total às empresas como forma de aquecer a economia.
Um projeto de lei será encaminhado à Assembléia Legislativa na semana que vem alterando as regras de concessão dos incentivos fiscais, começando pelo setor do agronegócio.