Segunda feira de expectativa nos campos político e administrativo em Florianópolis com relação à situação do prefeito Gean Loureiro.
Desde terça feira passada, o prefeito está afastado por 30 dias da chefia do executivo por determinação do desembargador Leandro Paulsen do Tribunal Regional Federal que autorizou a operação Chabu.
Gean Loureiro permaneceu durante todo o dia na sede da Polícia Federal prestando depoimentos e foi liberado à noite.
Já na quarta feira, a defesa do prefeito recorreu ao TRF pedindo a revogação do ato de afastamento.
Como decisão preliminar, o desembargador Leandro Paulsen deu o prazo de 72 horas para que a Polícia Federal e o Ministério Público Federal se manifestassem sobre o pedido de suspensão do afastamento.O prazo de 72 horas formulado pelo desembargador federal ao Ministério Público Federal e Policia Federal venceu no sábado e, a partir de amanhã, a defesa de Gean estará em Porto Alegre para acompanhar a manifestação do TRF.
TESES DE DEFESA
Na tese da defesa do prefeito, não existem motivos para manter o afastamento do cargo já que Gean Loureiro, em depoimentos à Polícia Federal, teria elucidado os dois fatos que determinaram o pedido da Polícia Federal: Que a prefeitura teria uma sala segura com tecnologia de contrainteligência e que a permanência do prefeito no cargo poderia de alguma forma atrapalhar as investigações.
Nos dois casos, a própria Polícia Federal, em diligência no gabinete do prefeito, comprovou que não havia qualquer equipamento de espionagem, bem como, que a soltura do prefeito não prejudicaria qualquer investigação.
Desde o afastamento do prefeito, o vice João Batista Nunes assumiu o cargo.
Há preocupações também dos secretários e assessores do gabinete sobre o prolongamento do afastamento de Gean, já que, a administração vinha sendo exercida com grandes projetos e investimentos de obras em Florianópolis e a ausência do titular poderia provocar abatimento na equipe.
