SEGURO DEFESO: COMO ROUBAR DINHEIRO FÁCIL. BASTA OBTER A CARTEIRA DE PESCADOR

Uma prova de que o dinheiro público escorre cada vez pelo ralo da fraude e que, entra ano, sai ano, o roubo na cara dos órgãos gestores e fiscalizadores do governo fica no “tanto faz, como tanto fez”. É o chamado seguro defeso destinado ao sustento de pescadores artesanais que na fase de proibição da pesca de várias espécies recebem, por quatro meses, um salário mínimo, hoje no valor de R$ 937,00.

Um levantamento do chamado Ministério da Transparência mostra que, de cada três benefícios concedidos, dois são entregues a fraudadores ou pescadores que nunca pegaram numa tarrafa ou vara de pescar.

É fácil observar esses roubos quando, por negligência de colônias de pescadores e também do Ministério da Pesca, carteiras de pescadores são entregues a pessoas que apenas moram ou passam o verão em casas de praia, donos de bares, restaurantes e hotéis. Tem até vereadores passando a mão no dinheiro do defeso e de 1,5 bilhão destinados ao auxílio dos pescadores de verdade, praticamente um bilhão é pago a uma quadrilha que se passa por pescador, mas que tem influência ou compra a carteira para botar a mão suja no dinheiro do defeso.

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