SC: GOVERNO DIVULGA PROGRAMA PARA ZERAR FILAS POR CIRURGIAS ELETIVAS

Caracterizada, durante a campanha eleitoral e, reforçada após a vitória e posse no comando do Estado, como prioridade de ação, o governador Jorginho Mello e a secretária Estadual da Saúde, Carmen Zanotto, apresentaram hoje o Programa Estadual de Cirurgias Eletivas com propostas e cronograma de ações para zerar a fila de espera junto aos hospitais do SUS e conveniados, que somam atualmente 105 mil pacientes. Sobre o plano, o governador Jorginho Mello é taxativo:“não há nada mais importante, nem mais urgente que atender quem sente dor e quem luta pela vida. Temos condições, temos vontade política e vamos fazer já, vamos tirar as pessoas do sofrimento, esse é e será o papel do Estado”.

O programa, antes da divulgação oficial à imprensa, foi avaliado em reunião com representantes de entidades públicas e conveniadas da área de saúde.

Junto com a relação de 105 mil pacientes em fila de espera para cirurgias eletivas, outros 117 mil aguardam consultas que demandam procedimentos cirúrgicos.Sob a gestão do Estado, os hospitais tem autonomia técnica para realizar até 21 mil cirurgias mas, não foi o que aconteceu entre os meses de dezembro de 2021 e novembro de 2022, quando apenas, a cada mês, foram cumpridos 8,7 mil procedimentos. As demandas mais reprimidas estão relacionadas a ortopedia, cirurgia geral e geniturinário: joelho, quadril, ombro e coluna; aparelho digestivo: vesícula e vias biliares, hérnias, gastroplastias; histerectomias, vasectomias, laqueaduras e cálculos renais; varizes, angioplastias e ablações.

Como base de suporte financeiro do programa, o Estado conta com um orçamento de R$ 235 milhões, compartilhados por R$ 135 milhões oriundos dos fundos Estadual de Saúde e dos Hospitais Filantrópicos, R$ 70 milhões do governo federal e por emendas parlamentares e R$ 30 milhões dos fundos municipais de Saúde.

O programa para zerar as filas de cirurgias eletivas foi potencializado a partir do dia 13 do mês passado com a criação de um grupo de trabalho, coordenado pela secretária Carmen Zanotto, integrado pelo Conselho de Secretarias Municipais de Saúde; rede hospitalar credenciada de prestadores de serviços, vinculada ao SUS (Ahesc, Fehosc e Fehoesc), além do colegiado de Consórcios Públicos de Santa Catarina. A força tarefa identificou então os principais gargalos na lista de espera do sistema de regulação, levantou a capacidade contratualizada nos hospitais sob gestão estadual e a média de procedimentos dos últimos meses e identificou as fontes de recursos. Com isso, foi possível estabelecer prioridades e as diretrizes do Plano divulgado hoje.

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