RUI FALCÃO PREGA DESORDEM CONTRA JULGAMENTO DE LULA

O presidente do PT diz que condenação de Lula terá reação de "guerra" da militância

SÌO PAULO, SP, 10.05.2012: RUI FALCÌO/ENTREVISTA - O presidente nacional do PT, Rui Falc‹o, durante entrevista coletiva ap—s reuni‹o da Executiva Nacional do PT, em S‹o Paulo. (Foto: Marlene Bergamo/Folhapress)

Com todo respeito aos líderes e integrantes do PT que defendem, pelo lado do bem e da maturidade respeito com a ordem e a democracia brasileira, esse presidente Nacional do partido, Rui Falcão continua incitando a retórica da falação, do ódio, da desordem, da perturbação da ordem pública, com ameaças de que os resultados do processo e do depoimento ou até condenação de Lula na quarta-feira em Curitiba vão “definir a pauta de reação” da militância do PT. Esses, como Rui Falcão ou o próprio Lula, invés de provar que são mesmo inocentes e, como diz o ex-presidente “ser o homem mais honesto deste País e, até, superior a Jesus Cristo”, continuam desafiando as instituições, a Justiça e colocando como “aparelhos de repressão e de exceção” as investigações e decisões do juiz Moro, dos Procuradores e da Polícia Federal na lava jato. Tudo isso como se o melhor instrumento de defesa fosse o sistema do “botar fogo” acendendo o pavio da baderna e da radicalização. Na leitura de Rui Falcão, parece que qualquer juiz da corte brasileira está proibido de condenar ou prender Lula.
Ainda, na última sexta-feira, em São Paulo, Rui Falcão deu a “escala”: “o ato em Curitiba será de festa da democracia e de defesa do ex-presidente e deu a entender que haverá uma rebelião em todo o Brasil se o juiz da lava jato tiver a ousadia de proferir uma sentença de condenação a Lula. A frase final de Falcão: “se quiserem continuar com tal campanha haverá resistência no País como um todo”. Dirigindo-se à militância que compareceu na noite de sexta-feira à abertura da etapa paulista do 6º congresso do PT, Rui Falcão declarou: “…Que no dia 10 eles saibam muito bem: se quiserem condenar o Lula, se quiserem continuar com essa campanha, haverá resistência no país inteiro.”

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