O projeto da reforma trabalhista que será votado no congresso vai acabar com uma tremenda “passada de mão”no bolso dos trabalhadores. É o imposto sindical que, obrigatoriamente, o trabalhador, todos os anos, tem que repassar para os sindicatos o valor equivalente a um dia de trabalho. Atualmente, sem qualquer tipo de esforço, suor, dedicação, contrapartida, sem correr atrás, os mais de 17 mil sindicatos no Brasil botam nos seus cofres mais de 3, 5 bilhões de reais todos os anos. Como reação ao fim do imposto que, na verdade, é uma imposição, sindicalistas alegam que o “enterro” dessa figura vai todo o campo de trabalho.
Pode ser o campo de “trabalho” das chamadas centrais sindicais que invés de dedicação exclusiva aos direitos e segurança dos manifestações políticas partidárias e, o que é pior, não precisam prestar contas de nenhum centavo evaporado do orçamento qualquer entidade de fiscalização de dinheiro público, como o Tribunal de Contas da União. Atualmente, os sindicatos só precisam dar um “visto”no processo de rescisão do trabalhador e não exercem, como deveriam, a função de proteger, desde o dia da sua admissão, o trabalhador. O que mais impera em sindicatos brasileiros é a mordomia, a mamata e o bel-prazer.