PROGRAMA “NÃO SE CALE”: FLORIANÓPOLIS PASSA A CONTAR COM PROTOCOLO DE COMBATE À VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER

Com a emissão pela prefeitura de Florianópolis do selo “Não se Cale”, os colaboradores dos estabelecimentos comerciais estarão capacitados, nesses locais, para agir com ações de prevenção e identificação de casos de violência contra a mulher. Esse protocolo será lançado amanhã, às 11 horas, em seu gabinete, pelo prefeito Topazio Neto dentro das comemorações do Dia Internacional da Mulher. A adesão é opcional e, as casas que aderirem, receberão o visto da Prefeitura. Também amanhã, Topazio Neto assina decreto que institui o Programa Maria da Penha Vai à Escola, promovendo ações educativas na rede pública municipal de ensino, em especial para alunos do ensino fundamental, divulgando a Lei Maria da Penha e os direitos das mulheres em situação de violência doméstica e familiar.

A iniciativa, coordenada pela Assessoria de Políticas Públicas para as Mulheres e Igualdade de Gênero,  está inspirado no protocolo “No Callem”, implantado em Barcelona e outras cidades espanholas desde 2018, prevendo o treinamento de funcionários de boates, bares, casas de shows e outros locais para lidar com casos de violência sexual e responder à situação, com foco na vítima.

A Prefeitura Municipal de Florianópolis, em conjunto com as demais instituições interessadas, promoverá a capacitação inicial de funcionários, cabendo aos estabelecimentos, dar sequência à capacitação de novos funcionários, bem como atualização dos antigos, a cada 12 (doze) meses.

Segundo o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), entre 2021 e 2022 foram registrados mais de 9,2 mil casos de estupro em Santa Catarina e cerca de 6% foram na capital.

Além disso, no mesmo evento, o prefeito de Florianópolis, Topázio Neto, irá firmar o termo de cooperação com o Núcleo Especial de Atendimento a Vítimas de Crimes (NEAVIT) que atende vítimas de crimes cometidos com violência e grave ameaça, e a seus familiares, garantindo apoio humanizado, acompanhamento e acesso ao direito à informação, orientação jurídica, proteção, reparação, participação e encaminhamento para acolhimento psicológico, social e de saúde.

 

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