PRIVATIZAÇÃO DA ELETROBRÁS LEVA JUNTO A ELETROSUL. SÓ O CUSTEIO DA ESTATAL É MILIONÁRIO
Sempre que você ouvir o refrão “o petróleo é nosso ou o setor elétrico é nosso”, não se anime, porque “nosso”, da sociedade, não são e sim dos políticos”.
O programa do governo sobre privatização da Eletrobrás vai incluir suas subsidiárias, como a Eletrosul, que tem sede em Florianópolis. Tanto a Petrobrás como a Eletrobrás são considerados os setores mais bancarrota do País e que, como de praxe, têm nos contribuintes, os pagadores imediatos de prejuízos incalculáveis e, claro, envolvidos em desvios e corrupção.
Só nesses dois setores, a “viúva” que é o consumidor comum, vem pagando uma conta imensa com os aumentos seguidos e descontrolados nos combustíveis e energia elétrica. Ao contrário de empresas privadas, as causas dos prejuízos bilionários nas estatais tem um lado estarrecedor: a influência de políticos que controlam as mazelas nas estatais através de nomeações de influentes apadrinhados em seus comandos e aí tudo é possível. Também o custeio das estatais é monstruoso.
Só a Eletrosul, gasta por ano, 5 milhões e 900 mil reais como pagamento de salários, dividendos e vantagens extras para 5 diretores (39 mil reais cada um) e 10 conselheiros (10% do total), equivalentes a 394 mil reais mensais.
MORDOMIAS
Além do salário de 39 mil, os cinco diretores da Eletrosul, ganham ainda, como “compensação”e privilégios, seguro funeral, vantagem pessoal, auxílio moradia, ajuda de custo, periculosidade (???), honorários, previdência privada, auxílio educacional, plano de saúde, auxílio alimentação, seguro de vida e, acredite se quiser, salário de quarentena quando deixam ou são demitidos dos cargos.
