A Prefeitura de Florianópolis, através do Centro de Controle de Zoonoses está fazendo o encoleiramento dos cães contra o inseto transmissor da Leishmaniose visceral e também para auxiliar no controle dos carrapatos e pulgas.
A ação iniciou no mês de março deste ano, quando foram adquiridas 2.500 coleiras que estão sendo colocadas, neste primeiro momento, em todos os cães das áreas que tiveram registro da doença em humanos, sendo os bairros Saco dos Limões, Pantanal e Rio Tavares.
O cão, da família da moradora do Pantanal, Gisele dos Santos Alves recebeu a coleira há 15 dias. Com três crianças em casa, ela relata que se sente mais segura agora. “Moramos em um lugar próximo de mata e há muitos cães que vivem aqui, então, a coleira me deixa mais tranquila, porque sei que estou protegendo nosso cão, nossa família e vizinhos”, disse.
As equipes da Prefeitura estão passando diariamente em todas as casas destas regiões oferecendo coleira para os animais, colhendo dados para exame de sangue e orientando os tutores dos cães sobre os cuidados para evitar a leishmaniose visceral. Já foram encoleirados 393 cães, sendo 289 no Saco dos Limões, 74 no Pantanal e 30 no Rio Tavares. O gerente do Centro de Controle de Zoonoses, André Grippa relata, “nossa previsão é que aproximadamente 4 mil cães sejam encoleirados. O material excedente está sendo usado em animais de outras regiões da cidade”. A coleira tem validade de seis meses, após esse período os tutores dos animais são orientados a substituí-la.
DOENÇA
A leishmaniose visceral é um grave problema de saúde pública. Transmitida aos seres humanos através da picada do inseto vetor Lutzomyia longipalpis – ou mosquito-palha – a doença é caracterizada principalmente por febre de longa duração, aumento do fígado e baço, perda de peso, fraqueza, redução da força muscular e anemia. Os cães são considerados o principal hospedeiro e fonte de infecção para os vetores.
(Fonte e foto: PMF/SECOM)