Florianópolis ganhou hoje, oficialmente, o primeiro Jardim Botânico localizado no bairro do Itacorubi numa grande área de 19 hectares ocupada pela Epagri e agora cedida à Prefeitura Municipal através de um termo de cooperação ambiental. A formalização foi registrada com a assinatura de decreto pelo Prefeito Gean Loureiro dentro da programação que marcou o primeiro ano de adequação da área para, ganhar de direito e de fato, o título oficial de Jardim Botânico da Capital.
De acordo com o prefeito, com a oficialização, há possiblidade agora de agregar novos serviços à estrutura como avançar em etapas para consolidar definitivamente o Jardim Botânico, acrescentando que “vamos buscar, por meio da criação da Associação de Amigos do Jardim Botânico, alternativas de colaboração, doação e divulgação cada vez maior para que esse espaço que é de toda a população seja bem utilizado.” Na condição de Jardim Botânico, que passa a fazer parte da estrutura da prefeitura, lembrou o prefeito, há condições de captar recursos para projetos em fontes como as de compensação ambiental. Durante a programação, o prefeito disse que a Prefeitura de Florianópolis deve iniciar um projeto inovador para recuperação de resíduos orgânicos.
“Para alguns pode parecer utópico, mas em Florianópolis será realidade: vamos reduzir a geração de resíduos sólidos por meio da reciclagem de orgânicos. Isso diminuirá o custo operacional da Comcap e garantirá importantes ganhos ambientais para a cidade”, anunciou o prefeito. “Estamos pensando no futuro da cidade, valorizando as ações de agricultura urbana e inovando ao dar escala à reciclagem de orgânicos”, disse. A Prefeitura de Florianópolis, por meio da Comcap, deve intensificar as oficinas de compostagem que são oferecidas no pátio modelo do Jardim Botânico e criar novos programas para estimular a compostagem doméstica.
O vice-prefeito João Batista Nunes destacou, durante o ato oficial de criação formal do Jardim Botânico, a importância do espaço no Itacorubi onde funcionava o Centro de Treinamento da Epagri. “Como filho de agricultor, não posso deixar de lembrar que esse local tem a ver com o DNA da agricultura familiar em Santa Catarina e agora volta a ser o berço do futuro para ações inovadoras em agricultura urbana”, elogiou
