A insegurança jurídica, sem falar das discussões intermináveis entre prefeitura e justiça, sobre o plano diretor de Florianópolis, já acarretou prejuízos incalculáveis contra a economia, gerando desemprego, falta de oportunidades no campo profissional, além de queda acentuada em projetos da área da construção civil, ocasionando falta de investimentos consideráveis no setor. Na Capital, a queda acumulada dos últimos cinco anos sobre investimentos soma 136%, quando a média nacional não passa de 15%.Esse cenário negativo consta de um levantamento de economistas do Sinduscon, o Sindicato da Construção Civil da Grande Florianópolis, revelando ainda que nesses anos a perda acumulada, em valores atualizados, atingiu quase 2 bilhões e 600 mil reais.Também, no caso do emprego, a perda de postos de trabalho foi de 34%, conforme informado pelo Ministério do Trabalho, atingindo diretamente 3 mil e 600 trabalhadores diretos formais que perderam seus postos de trabalho em Florianópolis. Em termos monetários, essas demissões significaram aproximadamente R$ 5.802.895,50 de renda não recebida pelo trabalhador. Dinheiro que deixou de entrar na economia local.
Segundo o presidente do Sinduscon, Helio Bairros, é preciso ter bom senso para encontrar o equilíbrio para o desenvolvimento sustentável da Capital. “O Plano Diretor não está criando a solução para o crescimento ordenado da cidade, pois paralisa apenas o setor formal, deixando o caminho livre pala empresas clandestinas que não tem comprometimento com o futuro do município. Não podemos fechar os olhos para os dados desse estudo, pois eles impactam diretamente na vida daqueles que moram e vivem em Florianópolis
PLANO DIRETOR DE FLORIANÓPOLIS: INSEGURANÇA JURÍDICA ATRAVANCA DESENVOLVIMENTO
Plano Diretor de Florianópolis sob desordem jurídica: Levantamento econômico do SINDUSCON aponta retração do mercado imobiliário e aumenta desemprego.