Com fatores de resultados importantes para o Estado, como econômico e de infraestrutura, dentre outros, o governador Jorginho Mello recebeu, oficialmente hoje, o Plano Aeroviário de Santa Catarina (PAESC).
Oficializado durante evento na sede da Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina, Facisc, em Florianópolis, o protocolo descreve metas de desenvolvimento e planejamento da Rede Estadual de Aeroportos para curto, médio e longo prazos, através de investimentos da ordem de R$ 254 milhões para realizar obras e serviços recomendados para os aeroportos da rede regional.
O governador destacou que “Santa Catarina vai voar ainda mais alto com um planejamento para os próximos 20 anos. Vamos reforçar nossa aviação comercial, nosso turismo, os voos regionais e fortalecer ainda mais a nossa economia, que já é uma das mais sólidas e competitivas do País”.
O último Plano Aeroviário de Santa Catarina foi desenvolvido no ano de 1989 com definição de horizontes para 20 (vinte) anos, ou seja, até o ano de 2009. O novo PAESC (versão 2024) reavaliou a estrutura e a classificação das unidades que compõem o sistema de aeródromos do Estado, observando-se as legislações aeroportuária e ambiental aplicáveis e em vigor. O trabalho foi realizado pelo LabTrans, da UFSC, mesmo órgão que desenvolveu o Plano Aeroviário Nacional.
PROJETO DE ESTADO
O senador e ex-secretário de Portos, Aeroportos e Ferrovias, Beto Martins, ressaltou que o Paesc “é um planejamento de 20 anos que demonstra que o governador Jorginho Mello trata o assunto como um tema de política de estado e não apenas como um projeto de governo”, comenta.
O presidente da Facisc, Elson Otto, explica que a entidade mobilizou lideranças empresariais já que a infraestrutura aeroviária é uma demanda recorrente em várias regiões do estado. “Este é um diagnóstico que mapeia e nos ajuda a entender, também, qual é a distância entre o que os empresários almejam e o que é possível de ser realizado”, destacou.
O atual secretário de Portos, Aeroportos e Ferrovias, Ivan Amaral, explica que além do fator planejamento, o estudo deverá ser revisado a cada cinco anos. “Isso traz as atualizações e garante que o Estado fique alinhado com as necessidades e mudanças do mercado aeroviário”, afirma.
CLASSIFICAÇÃO DOS AEROPORTOS
Fazem parte do Paesc, 19 aeroportos públicos, que foram classificados como Regional, Regional (pequeno porte), Metropolitano auxiliar, Turístico, Local e Complementar. As análises levaram em conta informações sobre as possibilidades de expansão de infraestrutura, análise socioeconômica e o potencial de geração de viagens dos municípios, as áreas de influência, análise do transporte aéreo, com histórico de movimentação e previsões de demandas de passageiros, de cargas, de
aeronaves de aviação geral e comercial e de ligações aéreas potenciais.
Os aeroportos de Caçador e Correia Pinto foram classificados como Regionais. Os aeroportos de Joaçaba e São Miguel do Oeste receberam a classificação de Regionais de pequeno porte. O Aeroporto de Dionísio Cerqueira foi classificado como Complementar e o de São Joaquim como Turístico. Foram classificados como Locais os aeroportos de Blumenau, Concórdia, Curitibanos, Forquilhinha, Itapiranga, Lages, Lontras/Rio do Sul, Pinhalzinho, São Francisco do Sul, Rio Negrinho, Três Barras, Videira e Xanxerê.
O aeroporto de Jaguaruna, que está em processo de privatização, e os aeroportos de Chapecó, Florianópolis, Joinville e Navegantes não fazem parte do Paesc porque já foram concedidos à iniciativa privada e tem seus respectivos planos de investimento e expansão.