OUTUBRO ROSA: PROFESSORAS DE FLORIANÓPOLIS VENCERAM O CÂNCER DE MAMA E PROVAM QUE O OTIMISMO VENCE QUALQUER DOENÇA

As profissionais da área de educação, da rede municipal de ensino de Florianópolis, Gisele Toledo e Irani Bueno, tiveram câncer de mama. Nesta quinta-feira, as duas irão levar muita vida, otimismo e animação para os presentes no encerramento da campanha Outubro Rosa da Secretaria Municipal de Educação.A coordenação é da Diretoria de Gestão Escolar, por intermédio da Gerência de Gestão Ocupacional e Avaliação de Desempenho. O evento terá início às 13h30, no Centro de Educação Continuada da SME, localizado na Rua Ferreira Lima, n° 82.
A enfermeira Sônia Silva, da empresa SC Saúde, conversará com as servidoras sobre as alterações hormonais durante a vida da mulher. O objetivo é esclarecer dúvidas e falar de prevenção.
Será realizada a entrega das doações arrecadadas durante todo o mês nas unidades educativas e outros polos da Secretaria de Educação ao SC Saúde, que por sua vez repassará à AMUCC, Associação Brasileira de Portadores de Câncer. Foram arrecadados lenços, chapéus e cabelos.
O câncer de mama atinge cerca mais de dois milhões de mulheres no Brasil a cada ano. A melhor forma de prevenção é conhecer o próprio corpo e seu funcionamento biológico.

Gisele: câncer e filhos

Era 2 de maio de 2011. Aos 33 anos de idade, Gisele Toledo tinha um bebê de apenas seis meses de vida. Foi ao médico e recebeu uma triste notícia: estava com câncer de mama no seio esquerdo.
Com garra, apoio médico, de amigos e familiares, a professora de educação infantil venceu doença. E ainda mais: depois de passar pela remoção completa de mama , quimioterapia e radioterapia, engravidou uma segunda vez. Hoje, Wagner Filho tem 7 anos e Giovanna, 4 anos.
Gisele irá compartilhar sua história de luta e superação no fechamento da campanha Outubro Rosa. “Conto um pouco desses acontecimentos fortes em minha vida, na palestra: ‘por trás da dor, uma experiência vivida’”.

Irani: câncer e um violão

A administradora escolar Irani Bueno Rechhia teve o mesmo câncer, em 2012. É administradora escolar na Escola Básica Municipal Herondina Medeiros Zeferino, em Ingleses.
A princípio era apenas um nódulo, mas na ressonância foram detectados quatro: três na mama direita e um na esquerda. Além dos outros procedimentos, ela fez quatro reconstruções mamárias.

Como afirma, não tem tendência a ser uma pessoa depressiva. Encarou a doença e o tratamento e foi realizar trabalhos voluntários, como no Cepon – Centro de Pesquisas Oncológicas, e na Serte – Sociedade Espírita de Recuperação Trabalho e Educação.

Apesar de algumas lesões no braço direito, isso não a impede de tocar violão.
Aluna do SESC, com uma turma de mais sete pessoas, fará uma apresentação no Centro de Educação Continuada.

“Minha intenção é tocar para crianças em hospitais, asilos e qualquer lugar que possamos levar um pouco de alegria”.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor, digite seu comentário
Por favor, informe seu nome