MORADORES DE RUA DA CAPITAL RECEBEM QUALIFICAÇÃO E COMEÇAM A TRABALHAR

Dar oportunidades de qualificação profissional e ingresso no mercado de trabalho, é o programa social que a Prefeitura de Florianópolis, através do Instituto de Geração de Oportunidades, o IGEOF, envolvendo pessoas de rua para que possam garantir direitos à cidadania.

As ações fazem parte do Projeto Inclui Floripa, realizado em parceria com o CIEE e Centro de Referência do Imigrante. A cada 15 dias, são realizadas oficinas e onde os participantes podem contar com orientação para elaboração de currículos profissionais. O objetivo é facilitar o ingresso das pessoas em situação de rua e imigrantes no mercado de trabalho.

RESULTADOS CONCRETOS

A prefeitura trabalha ainda para firmar mais parcerias e ampliar o número de vagas ofertadas. “O objetivo do Programa Emprega Floripa é reduzir a vulnerabilidade dessas pessoas e contribuir para uma nova perspectiva de vida para quem precisa”, explica o Superintendente do IGEOF, Guilherme Pontes.

Como exemplos de resultados do programa estão Ronaldo Carvalho Catúlio, 38 anos e Adriano da Silva Martins, 35, que de posse da carteira profissional foram admitidos como empregados na construtora responsável pelas obras de ampliação do Aeroporto Internacional Hercílio Luz, em Florianópolis.

Ambos moravam nas ruas da cidade e participaram de oficinas profissionalizantes do Instituto de Geração de Oportunidades (Igeof) da Prefeitura de Florianópolis e receberam orientação para elaborar os currículos. Ele atuarão como serventes até o final das obras.

Há dois meses em Florianópolis, Adriano que é natural Ribeirão Preto, São Paulo, enxerga a nova oportunidade como símbolo de uma nova perspectiva de vida. “Não tenho nem palavras para agradecer. As oportunidades são poucas e sem emprego não temos respeito, nem dignidade. A partir de hoje, espero somente coisas boas”, declarou.

Já Ronaldo veio de Brasília e estava nas ruas há dois anos na Capital. Desempregado, se abrigava no Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua, o Centro POP, onde ficou sabendo da oportunidade da Prefeitura. “Esse emprego representa minha inserção na sociedade. Com meu salário pretendo investir em cursos técnicos e reencontrar minha filha de 15 anos, que ficou em Brasília”, conta.

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