A retomada do desenvolvimento econômico no pós-pandemia é um dos principais desafios a ser enfrentados pelo Estado neste ano na opinião do novo presidente da Assembleia Legislativa de Santa Catarina, deputado Mauro de Nadal (MDB).
“A vacinação já começou e nos deixa mais esperançosos para essa retomada. Precisamos garantir condições para o estado possa continuar se desenvolvendo”, afirmou Nadal, que destacou, também, a defesa do agronegócio, um dos pilares da economia catarinense.
O presidente comentou sobre o consenso a respeito de seu nome para a função. Ele foi o único candidato à Presidência da Alesc, eleito por unanimidade. O deputado acredita que isso foi possível graças ao relacionamento harmonioso entre os parlamentares.
“Cada deputado defende suas bandeiras nas suas bases, mas dentro da Assembleia há um relacionamento harmonioso, que permitiu a construção dessa eleição”, afirmou. “Isso é um amadurecimento político, que é bom para Santa Catarina.”
Nadal adiantou que renunciará à Presidência em fevereiro de 2022 para possibilitar que Moacir Sopelsa (MDB) assuma o cargo no último ano da atual legislatura. Ele afirmou que trabalhava com a possibilidade de permanecer no cargo por dois anos, mas, como Sopelsa deve encerrar a trajetória na Alesc no ano que vem, concordou em dividir a Presidência no biênio 2021-2023. “É um gesto de reconhecimento do MDB ao deputado Moacir Sopelsa”, reiterou.
O deputado também tratou do relacionamento com o Poder Executivo. Ele acredita que há uma nova formatação nas relações entre o governo e os demais poderes, na qual há mais abertura ao diálogo por parte do Executivo. “Esse novo modelo permite que se tenha um relacionamento mais próximo e mais tranquilo”, acredita. A nomeação de deputados para cargos no primeiro escalão do Estado, na visão de Nadal, é mais um sinal de aproximação do Executivo.
Nadal foi questionado sobre o envio da reforma da Previdência estadual para a Assembleia. Ele garantiu que assim que o projeto chegar à Alesc, será discutido com todas as categorias envolvidas. “Daremos o encaminhamento necessário para votarmos o quanto antes, mas ouvindo todos aqueles que serão atingidos”, disse
