INVESTIGADOS E RÉUS PODEM ESCOLHER O NOVO PRESIDENTE DA REPÚBLICA

Cresce o movimento de bancadas partidárias em Brasília para que o presidente Michel Temer, praticamente envolvido em uma das piores crises e denúncias de governo, para que haja renúncia e, como solução de imediato, escolher um novo nome pela via indireta no congresso nacional. E olha só o que espera a perplexidade e anseio da sociedade por um País sem corrupção em alto escalão: é que, praticamente 171 dos 513 deputados federais e 27 dos 81 senadores estão arrolados, investigados, citados em mais de 400 inquérito e ações penais abertos no Supremo Tribunal Federal.
Como a constituição determina que, em caso do cargo de presidente ficar vago, o sucessor para cumprir o tempo do final de mandato deve ser um parlamentar através do voto dos integrantes do congresso. Certamente, em 1988, quando a constituição foi elaborada e votada, a maioria daqueles congressistas nem imaginavam que, em futuro, a casa estivesse tão infestada e contaminada por crimes contra a ordem pública e até contra a dignidade humana. A folha corrida desses parlamentares de ficha suja ou encurralados por outros crimes, vai de recebimento de propina, caixa dois, venda de interesses escusos em leis, falsidade ideológica, tráfico de influência, formação de quadrilha e organização criminosa.

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