
Sinalizando preocupações com a ineficiência da concessionária Arteris, com a situação de problemas na BR-101, região norte, o presidente da Fetrancesc, Federação de Transporte de Carga Logística de Santa Catarina, Dagnor Schneider esteve reunido nesta semana com o procurador-chefe do Ministério Público Federal, Daniel Ricken.
Ressaltando ainda, que o número elevado de notificações protocoladas pela Arteris na ANTT, teria impedido a realização das revisões contratuais a cada cinco anos, Dagnor Schneider argumentou: “as revisões quinquenais não foram feitas por conta da baixa performance da concessionária e ainda vamos prolongar o contrato por mais 15 anos? Qual a garantia de que agora será diferente? Por que as obras apresentadas em 2015 pelo grupo tripartite não foram feitas? Também temos dúvidas em relação aos custos previstos pela Arteris”, disse.
Nessas revisões quinquenais, seria possível incluir novas obras mediante a análise de prazo e tarifa, se fosse o caso. “Sem isso, a rodovia deixa de receber investimento e não acompanha o aumento natural do fluxo de veículos”, salientou.
O procurador-chefe falou que a BR-101 é um assunto essencial e que custa caro para Santa Catarina. Uma nova reunião com o órgão está prevista para que a Fetrancesc faça a apresentação detalhada do problema.
Na ocasião, o presidente entregou ao procurador a pesquisa realizada pelo Observatório Fetrancesc que avalia a proposta de otimização da concessão da BR-101 Norte.