IMPEACHMENT: DEPUTADA ANA CAMPAGNOLO, DO PSL, CRITICA A POSTURA DO GOVERNADOR CARLOS MOISÉS

Ao analisar o pedido de impeachment contra Carlos Moisés,em sua rede social,a deputada Ana  Campagnolo, do PSL, critica o governador:

Escreveu a deputada:” Governador é aquele sujeito que todos nós acompanhamos desabrochar ao contrário: fez campanha usando o furacão de popularidade de Jair Bolsonaro para, na primeira oportunidade, trair tanto ao Presidente quanto aos seus ideais. Nem os políticos de esquerda têm agido assim no Brasil. Já o Moisés catarinense foi ingrato com os que o elegeram e presenteou aos que tentaram eleger a outros: recebeu mais membros do MST do que suplentes e ativistas de seu próprio partido no palácio onde mora. É mais amigo do PDT de Ciro Gomes e do comunista Leonel Brizola do que dos bolsonaristas que tão voluntariamente fizeram campanha para um aleatório.

O Moisés da Bíblia separou as águas para o povo passar, esse aqui de Santa Catarina mistura água de todo tipo de poço e tenta afogar quem reclama de qualquer coisinha que ele faz. O ego é faraônico. Escora-se em um ou outro acerto de gestão (afinal, para estragar uma belezura como SC tem que fazer muito mais esforço), mas quem tem juízo sabe: infidelidade e ingratidão são os piores defeitos de um ser humano. E esse tipo de canalhice não tem nada a ver com direita ou esquerda, afinal, a esquerda jamais teria chegado tão longe se liderada fosse somente por ingratos traidores. No entanto, um processo de impeachment não julga essas tão desgostosas marcas de caráter, embora seja fundamental o sujeito prestar ao menos um pouco. Um processo de impeachment avalia apenas técnica e legalmente a conduta do “Góvi” e se incorreu ou não em alguma natureza de “crime administrativo”.

Não é uma tese absurda. O pedido tem fundamento e o Defensor Público Dr. Ralf Zimmer (autor do pedido) tem uma reputação consolidada no meio jurídico catarinense. Por mais que eu não concorde com muitos de seus posicionamentos ideológicos, creio que deva ter se valido de seus reconhecidos atributos técnicos na escrita das 135 páginas do processo, e isso diz muito: é mais um cidadão proeminente a perceber, que por uma razão ou outra, Moisés precisa ser chutado para fora do governo. E, certamente, esse não será o primeiro nem o último a considerar um impedimento necessário contra o maior promotor de baladas agronômicas do Estado”.

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