Com atendimento de mais de 5 mil alunos distribuídos em nove unidades em diversas regiões, o governo de Santa Catarina não vai interromper o Programa das Escolas Cívico-Militares. Além dessa posição, a secretaria Estadual da Educação, por determinação do governador Jorginho Mello, vai destinar recursos para manter o ensino, inclusive a mudança de nomenclatura. A decisão catarinense é contra a ordem do presidente Lula que mandou o Ministério da Educação de extinguir esse modelo de ensino no Brasil.
“Nós sabemos do desejo das famílias catarinenses e dos estudantes em continuar com esse modelo por conta da qualidade da educação aliada à disciplina. Por isso, vamos continuar com nossas escolas nesse modelo e estamos estudando diversas melhorias”, destacou o governador Jorginho Mello.
Neste projeto, há profissionais de educação e de segurança. Os profissionais da segurança fornecem suporte nas ações de combate à evasão escolar, no projeto valores, nas questões administrativas da escola. Os militares também atuam no apoio à gestão escolar e à gestão educacional, enquanto professores e demais profissionais da educação são responsáveis pelo trabalho pedagógico.
A rede estadual de Santa Catarina tem hoje nove escolas ligadas ao Pecim (Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares) localizadas em Biguaçu, Florianópolis, Palhoça, Criciúma, Tubarão, Lages, Chapecó, São Miguel do Oeste e Blumenau que atendem mais de cinco mil alunos. As mudanças estão previstas para o próximo ano e o funcionamento das unidades não terá mudanças até o final do ano letivo.