Reportagem estampada pelo jornal o Estado de São Paulo, revela que os atos de corrupção e fraudes no Brasil não têm limites e chegam a atingir projetos de áreas sociais, como por exemplo, o Bolsa Família.
Um auditoria da CGU, a Controladoria-Geral da União identificou a família de um servidor do Distrito Federal com renda per capita de R$ 27.168,60 e que era beneficiária do Bolsa Família. A renda informada no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal era de R$ 66. Assim como ele, outras 248 famílias fora do regime do Bolsa Família também recebiam o dinheiro. O teto máximo do Bolsa Família é de R$ 205.
Outros levantamentos oficiais apontam que, por ano, o programa Bolsa Família sofre fraudes de até R$ 2,5 bilhões.
GOLPE DO SEGURO DEFESO
Além do Bolsa Família, outro programa social é alvo constante de corrupção: O seguro defeso, pago pelo INSS, dinheiro, no valor de um salário mínimo, que o pescador artesanal tem direito por até cinco meses, quando fica proibido de exercer a profissão para que a fauna marinha possa se reproduzir ou se desenvolver.
Dentro desse programa, aparecem também os espertalhões. São donos de restaurantes, pousadas, veranistas que nunca pegaram numa vara de pescar e, se aproveitando de influência política ou sorrateira, conseguem a carteira de pescador junto à colônia ou sindicato de pescadores e, como consequência, colocam a mão no dinheiro.
Os dirigentes do sindicato de pescadres de vargem grande MA estao pedindo a metade do beneficio pra pagR uma suposta participaçao de um advogado por causa do atraso do beneficio, mas advogado de sindicato nao é publico?