O prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro, e o superintendente do Instituto de Geração de Oportunidades (Igeof), Guilherme Pontes, assinaram ontem três termos de cooperação para promoção da inclusão social de imigrantes por meio de economia solidária.
São os programas de Cooperação Técnica para realização de feira gastronômica com comidas típicas dos países dos imigrantes, com o Centro de Referência de Atendimento ao Imigrante, o termo de Cooperação com a entidade Fórum Regional da Economia Solidária, para fortalecimento do setor na Capital e o termo de Cooperação com a Pastoral da População de Rua para suporte na capacitação profissional e inserção no mercado de trabalho para pessoas em situação de rua.
INCLUSÃO SOCIAL QUE GERA TRABALHO E RENDA
“É dever da gestão pública gerar oportunidades para quem busca reinserção no mercado de trabalho. Temos um longo caminho pela frente, mas hoje conseguimos dar mais um passo em direção a esse objetivo”, afirmou o Prefeito Gean Loureiro.
Também foram entregues dois termos de autorização para realização das duas primeiras feiras gastronômicas de imigrantes: Campeche e Parque Córrego Grande. A primeira feira, que será semanal, acontece no dia 27 de dezembro, no Centro de Florianópolis. Além da Feira Culinária do Imigrante, os documentos também preveem a realização Feira Coisas da Rua, onde as pessoas em situação de rua poderão vender itens de artesanato produzidos por eles mesmos; e as Feiras das Oportunidades, Economia Solidária e Emprego e Renda.
“Mais do que uma fonte de renda, um emprego significa o resgate da dignidade de uma pessoa. Com essas novas parcerias vamos conseguir fomentar ainda mais a economia solidária na Capital e auxiliar pessoas em situação de rua imigrantes a encontrarem uma nova chance de recomeço”, declarou o superintendente do Igeof, Guilherme Pontes.
ECONOMIA SOLIDÁRIA
Economia solidária é uma nova prática da Economia onde o objetivo da atividade econômica vai além da geração de emprego e renda, contemplando também aspectos sociais como: desenvolvimento sustentável, inclusão, fortalecimento da cultura, cooperação e autogestão.
Dados da Secretaria Nacional de Economia Solidária do Ministério do Trabalho apontam que existem cerca de 20 mil empreendimentos de economia solidária no Brasil.
“Além da oportunidade de renda, essa iniciativa também é uma forma de contribuir com a troca cultural entre moradores, turistas e imigrantes de diversas nacionalidades”, conclui a agente de integração do CRAI, Gabriela Martini dos Santos.