FLORIANÓPOLIS IMPLANTA PROGRAMA DE SAÚDE INÉDITO NO PAÍS

O paciente Wagner da Silva Rodrigo já utiliza os serviços médicos do novo programa

Para ampliar, agilizar e facilitar ainda mais o atendimento de pacientes nas unidades de saúde em Florianópolis, a Prefeitura Municipal acaba de implantar o “Programa Saúde na Hora”, projeto piloto e inédito no País.
Inclusive, o próprio ministério, inspirado no exemplo de Florianópolis, decidiu aumentar os valores dos recursos para as cidades que ampliarem o horário de atendimento das unidades de saúde.

Com o novo modelo, já estabelecido  nas unidades de saúde de Santo Antônio de Lisboa, Balneário Estreito e Rio Tavares e, até o final deste ano, em mais 30 postos, os pacientes poderão escolher por qual equipe de saúde quer ser atendido.

O secretário municipal da Saúde, Carlos Alberto Justo da Silva explica que, hoje as equipes de saúde da família atendem pelo critério territorial, caso o paciente muda de endereço, muda também sua equipe médica. “Esse projeto modifica esse critério e caso a pessoa mude de bairro pode continuar sendo atendido pela equipe de saúde do antigo endereço. Ou então ela pode escolher ser atendido na unidade próxima do local de trabalho e não mais na unidade que atende seu endereço residencial”.

EXEMPLOS DO PROGRAMA

O professor de educação física da rede municipal, André Coutinho é morador do Pantanal, mas escolheu ser atendido na unidade de saúde do bairro Santo Antônio de Lisboa, local onde trabalha. “Para mim é muito mais prático ser atendido aqui, além disso, conheço o Tiago (médico) há muitos anos e me sinto a vontade com ele”, relata.

O Wagner da Silva Rodrigo, técnico em eletrônica, conta que o projeto possibilitou que, além dele, a esposa e a filha pudessem ser atendidas na unidade de Santo Antônio de Lisboa. “Eu sou morador dos Ingleses, mas trabalho em Santo Antônio, e agora toda a família será atendida pela mesma equipe de saúde”.

O médico de família e comunidade, Tiago Vidal ressalta que esse modelo de atendimento já é adotado por vários países europeus e amplia ainda mais os vínculos entre paciente e equipe médica. “Passamos a ser médico de pessoas e não mais de endereços, e isso aumenta a referência em saúde”.

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