FIESC: EMPRESARIADO DE SANTA CATARINA CONTESTA RESULTADOS DE ELEIÇÃO NA VENEZUELA

As graves denúncias de fraude devem ser apuradas com independência e, as notícias sobre a eleição na Venezuela, a falta de alternância no poder, ocorre a partir de um processo eleitoral sem transparência e sem a necessária auditoria. São afirmações em nota da Federação das Indústrias de Santa Catarina, FIESC, divulgada hoje,  ao analisar os resultados que deram vitória ao atual presidente e ditador Nicolas Maduro.

A FIESC, acrescenta que as fortes dúvidas da comunidade internacional sobre a legitimidade do resultado anunciado agravam o clima de insegurança no País, onde, novamente, a oposição declara vitória, contestando a apuração oficial, divulgada pela Justiça.

Para a FIESC, as graves denúncias de fraude devem ser apuradas com independência e a oposição precisa ter acesso a todas as informações do processo eleitoral.
“Esperamos a volta da normalidade institucional, que é fundamental para que haja avanço nos negócios com o país vizinho”, disse o presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar.
Comércio exterior

EXPORTAÇÕES DO BRASIL

No ano passado, Santa Catarina exportou US$ 39,05 milhões para a Venezuela. Os principais produtos da pauta de exportações catarinenses para o país foram produtos de panificação, com US$ 8 milhões; arroz, com vendas de US$ 7,4 milhões; outras máquinas agrícolas, com US$ 5 milhões e extrato de malte, com US$ 2,86 milhões.

As importações em 2023 somaram US$ 166,7 milhões e os principais produtos comprados por SC foram: alumínio em formas brutas (US$ 84,37 milhões), fertilizantes nitrogenados (US$ 66,11 milhões) e coque de petróleo (US$ 5,88 milhões).

No primeiro semestre de 2024, as exportações somaram US$ 18,63 milhões, com as vendas catarinenses lideradas por outras máquinas agrícolas, com US$ 4,64 milhões, seguidas por produtos de panificação (US$ 2 milhões), madeira MDF (US$ 1,43 milhão), extrato de malte (US$ 1,26 milhão) e recipientes de papel, com US$ 984,27 mil.
As importações totalizaram US$ 90,68 milhões no ano até junho. Os principais produtos comprados por SC foram: alumínio em formas brutas (US$ 45,17 milhões), fertilizantes nitrogenados (US$ 32,67 milhões) e carbono (US$ 5,26 milhões).

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