Manifestando, em nota oficial, “profunda preocupação com a situação inadmissível de uma rodovia tão estratégica e que continua enfrentando entraves, prejudicando o transporte rodoviário de cargas e comprometendo a economia catarinense e a qualidade de vida da população”, a Fetrancesc, Federação de Transporte de Carga e Logística de Santa Catarina, defende, em sintonia com o Conselho das Federações Empresariais de Santa Catarina (COFEM), que a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), estude a possibilidade de incluir a construção do Túnel do Morro dos Cavalos na concessão da CCR ViaCosteira, no trecho Sul da BR-101, em Santa Catarina, durante a revisão quinquenal, prevista para 2025.
Os argumentos da Fetrancesc são reforçados com os registros de acidentes registrados no Morro dos Cavalos, na BR-101, em Palhoça, nos dias 8 e 9 de janeiro deste ano, evidenciando mais uma vez a necessidade urgente de medidas para solucionar os recorrentes problemas na rodovia.
Na quarta-feira, uma carreta tombou no sentido Sul da rodovia, por volta das 9h30min. O acidente causou caos no trânsito, já que uma das faixas da rodovia passou horas interditada, e o impacto foi de mais de 18km de filas na região. A rodovia foi completamente liberada por volta das 15h, ou seja, quase 6h depois. O trânsito só foi normalizado no início da noite.
Na manhã de quinta-feira, logo cedo, por volta das 7h40min, mais um acidente foi registrado no mesmo trecho. De acordo com a Arteris Litoral Sul, concessionária responsável pela rodovia, uma colisão sem vítimas, envolvendo carro e caminhão, provocou um congestionamento de mais de 3km. Segundo a Arteris, o trânsito foi liberado por volta das 8h.
Os acidentes reforçam o impacto significativo na mobilidade, logística e na segurança de todos que utilizam esse trecho.
Esta é uma oportunidade concreta na busca de melhorias estruturais e operacionais que garantam a fluidez e a segurança no tráfego e a Fetrancesc “seguirá acompanhando e cobrando das autoridades competentes e da concessionária ações efetivas para que essa situação seja definitivamente resolvida. O setor de transporte rodoviário de cargas e toda a sociedade catarinense não podem mais ser reféns de um problema tão crítico e persistente”.
