ELETROBRÁS: POR QUÊ AS CLASSES POLÍTICA E SINDICAL SÃO CONTRA A PRIVATIZAÇÃO

Em menos de 24 horas do anúncio do governo em falar sobre estudos de venda da Eletrobrás, suas ações cresceram quase 50% na bolsa...

Em menos de 24 horas, após o anúncio do governo de que pretende avançar os estudos para privatizar a Eletrobrás, as ações da estatal subiram mais de 47% no mercado com mais de 9 bilhões de reais sobre o valor inicial de um possível leilão de 45 bilhões de reais. A Eletrobrás possui outros bens em seu patrimônio, como 21 subsidiárias, dentre elas a gigantesca Eletrosul (sede aqui em Santa Catarina) e mais de 100 usinas.A Eletrobrás, hoje, acumula prejuízos da ordem de 15 bilhões de reais e mantém 15 mil funcionários apenas recebendo salários e “galopando” sobre sua estrutura administrativa.
Enquanto o mercado acolhe e solta fogos pela possibilidade da Eletrobrás ser privatizada, a classe política e centrais sindicais “denunciam” que o governo quer “entregar de mão beijada um dos maiores patrimônios da riqueza e da economia brasileira”. E por quê tanta gritaria? É simples a resposta: em mãos da iniciativa privada, vão acabar as licitações dirigidas, as propinas pelo superfaturamento de obras e contratos, as nomeações dos apadrinhados para diretorias, chefias, conselhos de administração e fiscal (aqui os sindicalistas e políticos derrotados,são os mais “presentes”) , todos com super salários, mordomias e quase zero em notas de qualificação profissional ou desempenho. Em suma: acabam os prejuízos financeiros nos balanços e,claro, a roubalheira. Só isso.

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