O desembargador Leopoldo Augusto Brüggemann, presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina participou, hoje em Brasília, na sede do TSE, do Teste de Integridade das Urnas Eletrônicas por meio do projeto-piloto com biometria.
“Ele é absolutamente idêntico ao que vem sendo feito desde 2002. No projeto-piloto com biometria, o eleitor vai liberar a urna com sua biometria. Uma coisa é a seção eleitoral, onde a eleição vale, e outra coisa é o Teste. O eleitor não votará novamente”, esclareceu o ministro Alexandre de Moraes.
Durante as eleições deste ano, 641 urnas serão submetidas ao Teste de Integridade em todas as 27 Unidades da Federação, por meio de sorteio aleatório. Desse total, 56 urnas serão testadas com a novidade, o que representa um percentual de 8,74%.
Em Santa Catarina, a auditoria de integridade das urnas ocorrerá nas dependências da Assembleia Legislativa do Estado (Alesc) em 2 de outubro, mesmo dia do pleito. Na véspera, dia 1º, haverá o sorteio das 27 urnas que passarão pelo Teste no dia seguinte. O número de equipamentos que serão submetidos à iniciativa com biometria ainda será definido.
O procedimento está previsto em Resolução e já ocorre há 20 anos em eleições brasileiras. É uma votação pública, aberta e auditada, realizada em urna já pronta para a eleição. Em processo filmado, os votos são digitados na urna, contados e o resultado comparado à totalização. Essa espécie de batimento tem como objetivo verificar se o voto depositado é o mesmo que será contabilizado pelo equipamento.
No dia 2 de outubro, enquanto ocorre a votação oficial das 8h às 17h, os números anotados em cédulas previamente preenchidas são digitados, um a um, nas urnas eletrônicas. Paralelamente, cada voto em papel também é registrado em um computador.
Concluído o Teste, às 17h, o resultado é apurado na urna e confrontado com o obtido através da apuração manual. Essa comparação é feita com o intuito de aferir se o voto eletrônico funcionou adequadamente e se os votos em papel, digitados na urna, foram os mesmos registrados pelo aparelho.
Durante a fiscalização, ainda é verificado se há coincidência entre as cédulas; os boletins de urna; os relatórios emitidos pelo sistema de apoio à auditoria e o Registro Digital do Voto (RDV), a tabela digital em que são assinalados os votos eletrônicos. Até hoje, não foi constatada nenhuma divergência em ambos os processos filmados a todo o tempo e transmitidos ao vivo pelo canal do TRE-SC no YouTube.