Com a proibição de doações de empresas privadas para bancar eleições partidárias em todos os níveis, o Congresso Nacional, leia-se Senado e Câmara dos Deputados, decidiu buscar recursos para financiar os pleitos.
E, como fonte mais fácil de buscar a verba eleitoral, a direção encontrada foi contra os cofres públicos, ou seja, fazer com o que o dinheiro do contribuinte, do pagador de impostos, daqueles que, sem recursos próprios vivem sofrendo e até morrendo em filas de hospitais públicos, como do SUS e outras e outras tantas carências que o Poder Público deveria cobrir como manda a Constituição Federal, o Congresso Nacional criou o chamado Fundo de Financiamento de Eleitoral e vai retirar para a eleição de prefeito e vereador no que vem R$ 2 bilhões.
Essa bolada só não foi para a casa dos R$ 3,8 bilhões porque o governo para atender, essa escancarada farra com o dinheiro público, teria que retirar a bolada de verbas da segurança, saúde, educação e assistência social.
E a gastança para bancar a eleição do ano que vem não fica só nos R$ 2 bilhões, porque tem mais dinheirama pública ainda: outros R$ 928 milhões do famigerado Fundo Partidário criado, faz anos, para pagar manutenção e até mordomias dos diretórios das legendas.
Resumindo: no Brasil o cidadão que já é obrigado a votar sob pena de várias punições, agora também vai pagar ´para votar.