O desembargador federal Celso Kipper, tomou posse ontem, na classe de juiz federal no Pleno do Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina no Pleno do Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina.
Pela primeira vez, um desembargador federal integrará o Tribunal, fato que ocorre devido à descentralização do Tribunal Regional Federal da 4ª Região.
A sessão solene foi conduzida pelo presidente do TRE-SC, desembargador Ricardo Roesler, que deu as boas-vindas ao novo integrante do Pleno. “Quero saudá-lo em nome dos juízes e dos servidores do TRE catarinense: seja muito bem-vindo. O momento, inclusive, é histórico, e a sua posse determina a presença do Tribunal Regional Federal nesta Corte, para além das suas qualidades morais e intelectuais. Vossa Excelência contribuirá muito com sua experiência, inteligência e dedicação à causa da justiça”, ressaltou o desembargador Roesler.
Em nome do Ministério Público Eleitoral, o procurador regional eleitoral, Marcelo da Motta, destacou em seu discurso a atuação do TRF4. “O TRF4 é, há tempos, um orgulho para a região sul do Brasil, para os catarinenses e todos os brasileiros. Isso pela firmeza da sua jurisprudência, pela aplicação justa e serena da legislação nacional, na garantia dos direitos dos cidadãos em questões previdenciárias, de saúde, na proteção ao meio ambiente e na punição dos maus feitos, com destaques para crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. Tenho certeza que Vossa Excelência tem uma imensa contribuição para dar à Justiça Eleitoral”.
AVANÇOS DO TRE DE SC
Após ser empossado, o desembargador Kipper agradeceu o Pleno e afirmou que “é com muita honra e satisfação que passo a integrar um Tribunal pioneiro no sistema de votação eletrônico. Passo a integrar um Tribunal Eleitoral que não se furtou, já sob o comando de Vossa Excelência, desembargador Ricardo Roesler, a instituir, no ano passado, um comitê consultivo da internet, com fins de prevenir e combater a divulgação de notícias falsas nas Eleições Gerais de 2018.
O desembargador, destacou ainda que “os estudos, penso, devem continuar, para que no próximo pleito eleitoral, já no ano que vem, possamos dispor de métodos e formas de atuação mais atualizados para evitar ou minimizar os efeitos das notícias falsas na internet, efeitos esses que, em uma eleição municipal, podem ser devastadores”.