DESCASO DO GOVERNO FEDERAL: UMA MÁQUINA MORTÍFERA SOBRE AS RODOVIAS CATARINENSES

O relatório da FIESC levantou o "clima de guerra"que os motoristas e passageiros enfrentam todos os dias nas estradas federais catarinenses

Um retrato catastrófico sobre a situação das rodovias federais em Santas Catarina será apresentado, amanhã, às 9 horas, pela FIESC em Florianópolis com o lançamento do relatório sobre perspectivas do setor industrial para a infraestrutura de transportes no Estado. Estarão nesse encontro parlamentares das bancadas federal e estadual catarinense, além de representantes do governo federal.Hoje, o sistema rodoviário federal vive um calvário, começando pela falta de conservação e seguindo com obras inacabadas ou nem iniciadas em três rodovias fundamentais para o escoamento da economia catarinense em direção aos portos de Itajai e São Francisco do Sul, as Brs 470, 280 e 282. Seriam necessários, a partir de agora, investimentos de quase 3 bilhões de reais nesse setor.

O presidente da FIESC, Glauco José Corte, revela que o cenário nas estradas é de guerra.No Brasil, por ano, são quase 40 mil mortes, sem contar os feridos, exigindo do governo 40 bilhões de reais para arcar com acidentes de trânsito. No paralelo dessa matança, Glauco Corte lembra como contraponto a guerra no Afeganistão que na guerra de 2001 a 2013 a média anual foi de 10 mil mortes.

Santa Catarina possui 15 dos 100 trechos mais perigosos de todas as rodovias nacionais, ocupando o segundo lugar no ranking brasileiro

Prá encerrar: as mortes no trânsito no Brasil, se compara a queda de um Boeing lotado de passageiros todos os dias.

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