“Uma saída negociada”. É, por essa equação, que o deputado Ivan Naatz, do PL e presidente da Comissão de Turismo e Meio Ambiente da Assembleia Legislativa defende acordo sobre “a queda de braço que se instalou entre o Ministério Público, Justiça e o governo do Estado no caso do decreto e medidas de flexibilização de eventos, ocupação de hotéis e parques aquáticos na atual temporada de verão”.
O parlamentar destaca que o poder legislativo cumpriu seu papel ao promover o diálogo em busca de medidas de equilíbrio para enfrentamento da pandemia e ao mesmo tempo buscar a retomada econômica gradativa de um setor, o turismo , que já representa cerca de 14% do PIB catarinense e tem ameaça de desemprego em massa.
Lembra que no dia 14 de dezembro último, às vésperas da temporada , o colegiado parlamentar promoveu audiência pública virtual reunindo mais de 20 entidades representativas do trade turístico que debateram alternativas seguras para retomada das atividades com representantes do governo, incluindo direção da Santur , Saúde e Vigilância Sanitária , o que resultou o decreto governamental , agora em discussão judicial .
“E´preciso bom senso para encontrar um meio termo. Santa Catarina sofreu demais por meses de economia e empregos que foram perdidos. Só no setor de pequenos e médios eventos são mais de 15 mil pessoas e R$ 25 milhões em prejuízos. A alta temporada de turismo envolve o trabalho direto e indireto de 300 mil pessoas. É melhor o estado regular a atividade garantindo previsibilidade do que facilitar a clandestinidade e a incerteza em meio à pandemia”, defendeu