“Não há elementos de que houve a prática de alguma espécie de ameaça ou violência física” e, “denota-se que a conjunção carnal foi consensual, havendo inclusive diálogo, em tese, amistoso após a conclusão do ato”. As conclusões são do delegado Gustavo Kremer, da 6ª Delegacia de Polícia da Capital que investigou e concluiu o inquérito sobre as denúncias da ex-servidora Rosana Ferrari que acusou o prefeito Gean Loureiro, em 2019, de abuso sexual e estupro.
A ex-servidora acusou o prefeito de assédio sexual ocorrido no ano de 2019 e denunciou o caso em outubro de 2020, às vésperas da eleição municipal, na qual ela concorria como vereadora no partido do próprio prefeito. A defesa de Gean sustentou uma tentativa de armação para tentar prejudicar a eleição a qual o atual prefeito era o favorito para vencer. Tanto que, após o ocorrido, em 2019, a denunciante aparece, nas redes sociais, em postagens elogiando o prefeito e em fotos com a família do denunciado.
ARQUIVAMENTO DA DENÚNCIA
Com a conclusão do inquérito policial, o Ministério Público de Santa Catarina também decidiu pelo arquivamento da denúncia e, com isso, o Tribunal de Justiça de Santa Catarina também arquivou. Agora, a defesa de Gean Loureiro segue com um pedido de investigação sobre a falsa acusação e o vazamento de fotos íntimas sem o consentimento dos envolvidos, o que é crime. De acordo com as investigações, o vazamento não ocorreu por parte de agentes públicos.
JOGO SUJO
“Tentaram algo muito sujo para tirar a nossa eleição. Não conseguiram e vencemos com uma votação histórica em primeiro turno. Mas a armação foi grave e precisa de respostas. Por que foi feita? Quem mais tinha interesse nisso? Quem vazou fotos íntimas? São respostas que precisam vir à público. Armações como essas, falsas denúncias, não prejudicaram só a mim e minha família, mas prejudicam todas as mulheres que, de fato, são vítimas de violência e muitas vezes desacreditadas ou desencorajadas”, disse o prefeito Gean Loureiro.