O governador Raimundo Colombo e o secretário da Fazenda, Antônio Gavazoni, em 2014, teriam recebido 10 milhões de reais para a campanha eleitoral da reeleição. Uma parte do dinheiro, 8 milhões de reais teria sido remetida para o diretório nacional do PSD e 2 milhões de reais entregues a uma pessoa na sala de um supermercado em Florianópolis. As declarações foram feitas à Procuradoria Geral da República pelo executivo da JBS, Ricardo Saud, diretor da empresa. O delator disse ainda que a sua empresa tinha intenção de comprar ações da Casan e que, mais tarde, houve desistência da JBS de fazer propostas ao governo.Os assuntos teriam sido tratados durante reunião do governador e do secretário com o presidente do grupo,Joesley Batista, em São Paulo.
REAÇÃO DO GOVERNADOR:
Em nota, o governador Raimundo Colombo, desmente com eloquência as as declarações do delator da JBS sobre doações que teriam sido feitas à campanha da reeleição em 2014. Diz que a empresa, dentro da legislação eleitoral vigente, fez doações ao diretório nacional do PSD, que repassou para a campanha do partido em SC.
Acrescenta Raimundo Colombo que a doação feita pela JBS foi dentro da legislação eleitoral de forma oficial na conta bancária do partido e está registrada na prestação de contas apresentada e aprovada pelo Tribunal Regional Eleitoral.
RESPOSTA DE GAVAZZONI:
O secretário da fazenda, Antônio Gavazzoni declarou, também em nota que, com absoluta convicção, nunca ter discutido ou tratado sobre assuntos da Casan com o delator ou qualquer outro diretor da JBS e afirma que as declarações são falsas.O secretário diz que ele e o governador foram convidados para uma reunião na casa do presidente da JBS e quando foi oferecida doação para a campanha eleitoral de 2014. Todos os valores foram oficiais e declarados na prestação de contas à Justiça Eleitoral. Em nenhum momento desse encontro, conforme Gavazzoni, teria sido tratada a questão de venda de ações da Casan.