Com prazo de cinco dias, a partir desta segunda-feira, todos os candidatos e os partidos deverão prestar contas parciais à Justiça Eleitoral, detalhando toda a movimentação financeira e de recursos estimáveis em dinheiro ocorrida desde o início da campanha, com data base do dia 8.
O Tribunal Regional Eleitoral adverte que a não apresentação apropiada da prestação de contas parcial ou seu encaminhamento com registros que não correspondam à efetiva movimentação de recursos pode ser considerada uma infração grave, que será apurada juntamente com a prestação de contas final, podendo levar à desaprovação das contas.
E segundo os registros no site do tribunal ate agora, nem todos os candidatos da chapa majoritária descreveram recursos já recebidos.
Dos 9 candidatos ao governo, quatro contas estão disponíveis:
CANDIDATOS E VALORES RECEBIDOS
Leonel Camasão, do PSOL com 122 mil reais, Mauro Mariani, do MDB 5 milhões, 590 mil reais, Gelson Merisio do PSD, 4 milhões 770 mil reais e Décio Lima, do PT com 384 mil reais, como repasses dos diretórios nacional e Estadual, além de doações de pessoas físicas.
Cada candidato a governador tem o limite legal de despesas até 9 milhões e 100 mil reais.
Ao senado, dos 14 candidatos inscritos, oito já declararam valores à justiça:
Roberto Salum, do PMN, 5 mil reais de recursos próprios, Esperidião Amin, do PP, 2 milhões, 383 mil reais, Jorginho Melo, do PR, 3 milhões e 67 mil reais, Raimundo Colombo, PSD, 853 mil reais, Paulo Bauer, PSDB, 1 milhão, 545 mil reais, Lucas Esmeraldino, do PSL, com 111 reais, Professor Antônio, do PSOL, 9 mil e 81 reais e Professor Pedro Cabral, do PSOL, com 7 mil,981 reais,como repasses dos diretórios nacional e regional.
Para o senado, o limite de gastos é 3 milhões e 500 mil reais.