CPI DOS RESPIRADORES: PROTOCOLADO NA ASSEMBLEIA PEDIDO DE AFASTAMENTO DO GOVERNADOR CARLOS MOISÉS

O suposto envolvimento do governador Carlos Moisés na operação que pagou R$ 33 milhões por 200 respiradores pulmonares, ainda não entregues, e que levou a Vara Criminal da Grande Flortianópolis encaminhar o processo de investigação para o Superior de Tribunal de Justiça em Brasília, já houve repercussão na Assembleia Legislativa.

O deputado Ivan Naatz, relator da CPI dos Respiradores decidiu encaminhar pedido de estudo à Procuradoria Geral da Assembleia sobre possibilidade legal de prévio afastamento do cargo de Carlos Moisés enquanto tramitar a investigação. “É lamentável e triste para Santa Catarina, para aqueles que acreditaram que estava se fazendo uma nova política “, disse o deputado via redes sociais .

O juiz da Vara do Crime Organizada da Grande Florianópolis, Elleston Canalli, decidiu enviar para o Superior Tribunal de Justiça (STJ) o processo porque surgiram indícios de uma possível participação do governador Carlos Moisés da Silva no ato. Como chefe do Executivo, Moisés tem foro privilegiado e processos que o envolvam devem tramitar no STJ.

E, amanhã à tarde, a partir das 5 horas, a CPI recebe novos depoentes sobre o caso dos respiradores. Vão ser ouvidos, o representante da empresa de medicamentos Cima, Divisão do Panamá, Samuel de Brito Rodovalho. No relatório feito pelo juiz, é citado que “ a perícia do telefone celular do empresário Samuel de Brito Rodovalho indica que o governador Carlos Moisés tinha conhecimento da situação envolvendo a compra dos respiradores pulmonares.”

Samuel é suspeito de ter intermediado o contato com um empresário de Joinville para a compra dos respiradores e questionado sobre possibilidade de pagamento de propina de R$ 3 milhões, embora sem indicar nomes. Também serão ouvidos novamente nesta terça para sanar dúvidas, o controlador geral do Estado Luiz Felipe Ferreira e o advogado e ex-secretário da Saúde de Biguaçú Leandro Adriano de Barros .

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