COVID E GRIPE: CONSÓRCIO DE CIDADES ACIONA MINISTÉRIO DA SAÚDE SOBRE ESTRUTURAS DE TESTAGEM, APOIO AMBULATORIAL E MEDICAMENTOS

Prefeitos de todo o Brasil estão mobilizados em busca de ações efetivas de enfrentamento ao crescimento de casos de Covid-19 e ampliação dos quadros gripais e de doenças respiratórias entre a população.
Formado por mais de duas mil cidades, o Consórcio Conectar – maior consórcio público de saúde do país, presidido pelo prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro, encaminhou hoje  ofício  ao Ministério da Saúde, solicitando apoio na estruturação do atendimento da rede de atenção à saúde.

Documento encaminhado ao secretário-executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, traz como pleito o apoio na implementação de estruturas adequadas de testagem para a Covid-19 como medida de contenção do contágio e da circulação de novas variantes do vírus, como a Ômicron.
O ofício reivindica o reforço do envio de testes de antígeno e suporte com estruturas fixas e móveis de testagem, na forma de equipamentos ou no financiamento para a contratação de equipes temporárias.

TESTAGEM: PRIORIDADE

“Os registros mostram a queda constante do distanciamento social em função da ampliação da vacinação, das altas temperaturas de verão e da ansiedade de todos pela retomada integral das atividades. Por isso, acreditamos que a testagem rápida da população é o caminho para identificarmos com a velocidade necessária as pessoas que precisam ser isoladas e acompanhadas”, destaca o Prefeito de Florianópolis/SC e presidente do Consórcio Conectar, Gean Loureiro.

Os municípios que integram o Consórcio Conectar, mobilização liderada pela Frente Nacional de Prefeitos, solicitam iniciativas de suporte ao atendimento ambulatorial neste momento de agravamento das síndromes respiratórias e casos de Influenza. A reivindicação por apoio na ampliação temporária do atendimento, seja com profissionais ou com estrutura física para garantia da capilaridade da prestação dos serviços de saúde, também consta no documento que menciona a escassez de medicamentos antigripais.

“As unidades de atendimento à população, por mais que tenham tido a expansão necessária, estão sendo demandadas para além de sua capacidade de atendimento. Ressalto que os atendimentos ambulatoriais, felizmente, não têm resultado em internações e ocupações de leitos, mas a espera de atendimento para realização de exames e a receita de medicamentos antigripais têm sido para além do esperado”, complementa Loureiro.

A intensa demanda por atendimento ambulatorial tem gerado o esgotamento dos estoques de alguns medicamentos tanto nas redes públicas de assistência farmacêutica quanto nas privadas. É o caso da medicação antiviral Oseltamivir, comercializada sob a marca Tamiflu, para o tratamento de casos graves de Influenza. Desta forma, o Consórcio de Cidades também solicita ao governo federal o envio de estoques adicionais do referido medicamento ou de recursos especiais para que os municípios possam fazer a aquisição evitando a possível evolução dos casos

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