Durante três dias, a partir de hoje, Santa Catarina, sob a presidência do governador Jorginho Mello, vai receber a 12ª reunião do Consórcio de Integração Sul e Sudeste, o COSUD, representado pelos governadores dos estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espirito Santo.
Serão momentos de muito trabalho entre 21 e 23 de novembro, no Costão do Santinho, em Florianópolis. As delegações vão debater os temas Saúde, Educação, Segurança Pública, Governo, Economia, Meio Ambiente e Desenvolvimento Humano, em uma programação extensa que vai buscar soluções conjuntas para os problemas da população.
Juntos, os estados das regiões Sul e Sudeste representam mais de 114 milhões de brasileiros, aproximadamente 56,5% da população, e respondem por cerca de 70% do PIB nacional.
Hoje, no primeiro dia do evento, a programação inicia com o credenciamento das comitivas, a partir das 12h. A Câmara de Regulação se reúne a partir das 13h. A cerimônia de abertura está marcada para as 16h e entrevista coletiva com os governadores prevista para as 18h.
Amanhã, os trabalhos começam às 8h30 com as reuniões das Câmaras Temáticas e vão até as 17h, com um intervalo para o almoço. São sete grupos que terão espaço para debater até dois assuntos distintos, assegurando um diálogo focado e produtivo entre os estados membros do consórcio. Tudo avalizado pelos secretários de estado das respectivas áreas.
O sábado, será dedicado ao encerramento do evento, às 10h, com a elaboração da Carta de Florianópolis. O documento, fruto da 12ª reunião do COSUD, trará as diretrizes formuladas pelos grupos temáticos e acordadas entre os estados. Na sequência, os governadores vão atender os veículos de imprensa, em entrevista coletiva, prevista para as 12h.
“No COSUD anterior, no Espírito Santo, os sete governadores decidiram que são sete câmaras temáticas. A gente tinha um grande número de grupos de trabalho até então. A partir dessa definição e organização disso, a Secretaria do Planejamento trouxe uma metodologia para essas câmaras temáticas. A gente vai ter uma linha metodológica para ter rastreabilidade de como foi feito o processo decisório e de como foi a construção de uma proposta de política pública transversal nos sete estados, e o que será apresentado para os governadores”, explica o secretário de Estado do Planejamento, Edgard Usuy.