Santa Catarina tem dois casos confirmados pelo coronavírus: uma mulher de 28 anos, que retornou da Europa e foi atendida no posto de saúde do bairro Córrego Grande e de um homem de 34 anos atendido no pronto atendimento do Hospital Baía Sul em Florianópolis e que estão sendo monitorados e não necessitaram, até agora, de internação hospitalar.
Santa Catarina, segundo o secretário Estadual da Saúde, Helton de Souza Zeferino, monitora também outros 67 casos suspeitos da doença e que constam do relatório oficial de monitoramento diário do Ministério da Saúde.
E depois que foi confirmado de que um assessor direto do presidente Jair Bolsonaro que integrou a comitiva que esteve esta semana nos Estados Unidos foi diagnosticado com o coronavírus, o próprio presidente da República passou a ser monitorado, bem como dois parlamentares catarinenses, o senador Jorginho Melo e o deputado federal Daniel Freitas que fizeram parte da comitiva oficial. Também viajou com o presidente Bolsonaro aos Estados Unidos, o presidente da FIESC, empresário Mario Cezar Aguiar que realizou exames ontem e aguarda o resultado em isolamento domiciliar.
E hoje, o governo do Estado montou, em Florianópolis, um Centro de Operações de Emergência em Saúde para enfrentamento do coronavírus em Santa Catarina para monitorar a evolução dos casos suspeitos e preparar a rede estadual para atender possíveis pacientes.
O governador Carlos Moisés disse que o Estado está atento à evolução dos casos e preparados para o enfrentamento e não há motivos para pânico. As medidas, segundo ele, irão reforçar o trabalho que já vem sendo feito, de informação e conscientização para que a população colabore com as ações de prevenção à doença.
Já o secretário Estadual da Saúde, Helton Zeferino acrescentou que a mudança do status do coronavírus para pandemia significa que hoje existe uma transmissão sustentada da doença em vários países do globo, ou seja, já não é possível especificar uma única região onde está ocorrendo o contágio.