CONGRESSO DE PREFEITOS: MÁQUINA PÚBLICA EM SC PRECISA EVOLUIR COM TRANSPARÊNCIA

o prefeito de São José e presidente da Associação dos municípios da Grande Florianópolis, Orvino Coelho de Ávila presidiu a abertura do congresso de prefeitos de SC

“A máquina pública é muito lenta, às vezes é burocrática, melhorou mas, ainda precisamos evoluir muito e a transparência passa por isso tudo. Que a gente possa fazer uso das tecnologias, em benefício das cidades, das pessoas, que é o nosso objetivo”, foi o que declarou o prefeito de São José, Orvino Coelho de Ávila, também presidente da Associação dos Municípios da Grande Florianópolis,  na abertura do Congresso de Municípios, Associações e Consórcios de Santa Catarina (Comac-SC), que começou ontem à noite em São José. Considerado o maior evento municipalista do estado , o Congresso que vai até amanhã tem como tema a “Governança para a sustentabilidade”. A programação conta com shows, debates, feiras e oficinas.

Orvino disse ainda que “todos nós gestores, façamos o melhor proveito possível desse momento, que possamos aprender, modernizar, porque tenho certeza absoluta que nenhum administrador do município, seja ele grande ou pequeno, tem a intenção de fazer algo errado”.

O tema se baseia em três eixos: eixo 1. Inovação para preparar as cidades para um futuro mais conectado, saber das tecnologias disponíveis para automatizar o trabalho, com uma gestão mais segura e conectada; eixo 2 Sustentabilidade
conhecer estratégias para manter o progresso, preservando os recursos naturais e cuidados com o meio ambiente; eixo 3. Boas práticas, uma troca de ideias para conversar e conhecer o que dá certo e movimenta a economia dos municípios de forma organizada e dentro dos padrões regulatórios, que gera mais segurança e confiança.

SOCIEDADE FRATURADA

A palestra do historiador, doutor em história e professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) Leandro Karnal ,marcou o início dos trabalhos. O palestrante reforçou a importância do gestor municipal compreender o seu compromisso para com a sociedade, lembrando que deve se manter ouvinte aos anseios da população. “A função de um político é manter a calma, diante de uma sociedade fraturada, polarizada. Então é muito importante que mesmo eu tendo o meu partido, minha convicção ideológica, ou minha fé eu devo lembrar que estou ali por todos, especialmente pelo contribuinte difícil, especialmente pelo contribuinte fácil, especialmente aquele que eu não posso dar, pede aquilo que a lei proíbe que dê e que vai insistir, é este que me fará ser uma pessoa diferenciada”, afirmou Leandro.

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