magine as seguintes situações: O vazamento de um produto químico altamente perigoso, um incêndio florestal de grandes proporções, uma pessoa perdida ou embarcação à deriva. Todas estas situações fazem parte da rotina das equipes operacionais do Corpo de Bombeiros Militar. Em todos estes casos, os profissionais precisam ter a dimensão da ocorrência e fazer um prévio mapeamento, para decidirem a forma de intervenção a ser adotada para salvar vidas e minimizar os riscos à si mesmo. Pensando em melhorar o atendimento prestado à comunidade, o Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina, está investindo na aquisição de aeronaves remotamente pilotadas (RPA) para uso operacional.
São equipamentos conhecidos popularmente como drones. O primeiro, do Corpo de Bombeiros do Estado foi adquirido com recursos de cerca de R$20 mil, câmera de foto e vídeo. Para o Tenente Reis, idealizador da aquisição de drones em uso operacional pela corporação, são muitos os benefícios da utilização deste tipo de equipamento para as instituições. “Além de resguardar, em muitas situações, a integridade física dos próprios bombeiros, os drones, com um custo operacional baixo quando comparado a outros equipamentos, permitem acessar e visualizar com agilidade as áreas de difícil acesso“, explica.
Apesar do uso de aeronaves remotamente pilotadas nos Estados Unidos já ser bastante comum, sendo inclusive usadas para transporte de cargas em situações de ajuda humanitária ou bombardeamento de áreas com munições pesadas na guerra contra o terror, no Brasil, poucos estados adotam drones para uso operacional. Santa Catarina passa a ser um dos Estados pioneiros na institucionalização das aeronaves para uso operacional.