Nesta sexta-feira, as centrais sindicais estão prometendo uma manifestação contra as reformas trabalhistas e da previdência. No último protesto em junho, também em dia útil, manifestantes fecharam, com barricadas, o trânsito em várias vias de tráfego intenso, como via expressa, SC-401, Avenida Beira Mar Norte e outras. O principal ato é contra a trabalhista que, por sinal, foi aprovada no congresso e entra em vigor a partir de sábado, dia 10. Mas ,nesse protesto de sexta tem um pano de fundo e de “grande” interesse dos sindicatos: é que a reforma trabalhista acabou com o imposto sindical, aquele valor sobre um dia de trabalho que, obrigatoriamente, todos os anos os empregados tinham que colocar nos cofres dos sindicatos. Uma dinheirama que, só no ano passado, chegou a mais de 4 bilhões de reais. Coincidentemente, desse montante, nenhum trabalhador recebeu como contrapartida do pagamento qualquer curso de qualificação, direitos através de convênios para ajudar nas despesas com manutenção de filhos nas escolas, auxílios de saúde, principalmente para os desempregados, etc..etc… Todo o dinheirão fica sob custódia dos diretores dos sindicatos e as despesas não precisam nem ser comprovadas a quaisquer órgãos controladores como o Tribunal de Contas da União, traduzindo-se numa autêntica “caixa preta”.
