CÂMARA DE VEREADORES DA CAPITAL CORTA MORDOMIAS E PRIVILÉGIOS

Com a decisão de reduzir gastos, o presidente da Câmara Municipal de Florianópolis, vereador Roberto Katumi (PSD), está colocando em prática um enxugamento na máquina pública do Legislativo.

A realização de uma reforma administrativa, o corte de gratificações, a revisão de contratos e a extinção de cargos comissionados gerou economia que a soma R$ 1.041.400,00 (Um milhão e quarenta e um mil e quatrocentos reais) em contenções de despesas.

“Estamos trabalhando duro e com responsabilidade para reduzir gastos desnecessários. É nosso dever mostrar para a sociedade que esses recursos podem ser injetados na melhoria dos serviços essenciais prestados à população da cidade”, afirma Katumi.

ENXUGAMENTO DE PRIVILÉGIOS E CONTRATOS

A maior parte da economia vem do corte de gratificações pagas aos funcionários efetivos e da redução do número de chefias, em um processo de enxugamento para dar mais eficiência na gestão da Casa. Só com cortes em comissionados, chefias, gerências e gratificações a economia é de R$ 885,6 mil.

Um exemplo é o corte de quase 50% das chamada gratificação de plenário, que era dada a 30 servidores e foi cortada para 14. Apenas essa mudança gerou um economia de R$ 236 mil.

Outro destaque é o fim da compra de café, leite e açúcar, como uma medida para evitar desperdício. “Não podemos ir na contramão das melhores práticas de gestão e não ver que existe um desperdício diário de café que vai fora”, destaca o presidente.

Com o fim dos produtos na Casa cada gabinete ou setor será responsável por buscar o serviço que melhor lhe atender, com custas próprias para cada parlamentar ou funcionários do setor. Somados os três itens, houve um gasto de cerca de R$ 35.800 em 2018.

Pela primeira vez no Legislativo, a administração da CMF usou um artigo da Lei de Licitações para realizar o corte em um contrato com fornecedores da Câmara. Houve a redução de 20% do valor total, onde foi possível chegar a um corte de R$ 120 mil reais anuais no fornecimento de softwares.

Segundo, o presidente o modelo foi desenhado para um cenário em que 100% dos funcionários usariam apenas o serviço digital, mas como o ano de 2019 deve ser de transição do papel para o digital, foi identificado que era possível fazer com um número menor nesse primeiro momento, sem prejuízos para o serviço ofertado.

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