Os critérios estabelecidos por estabelecimentos comerciais, especialmente bancos e financeiras, para a abertura de empréstimos e compras por consumidores que, mesmo quitando dívidas atrasadas, estão sob nova ordem. Agora, quando você vai comprar, além da consulta normal ao SPC e Serasa, os fornecedores de créditos avaliam sua vida pregressa constatando se anteriormente, quando comprava e mesmo com as contas atrasadas já quitadas, pagava no vencimento ou com atraso tolerável. Todos os fatores de risco são avaliados e, como consequência, o comércio só vai liberar crédito se o consumidor provar que tem bom dinheiro para dar de entrada e assegurar, com documentos, que tem bens de garantia e até estabilidade no emprego ou na função que exerce.
OS VILÕES DO “ENFORCAMENTO”
E no quesito consumismo, três comportamentos têm sido fundamentais para travar o crédito dos consumidores: cartão de crédito, quando o valor integral da fatura não é pago e a pessoa resolve quitar apenas o valor mínimo da conta. Esse mínimo apenas paga pequena parte do débito e se traduz nos juros que serão adicionados na fatura do mês seguinte.Com isso, a “bola de neve”vai aumentando e, em curto prazo, o limite do cartão estoura, vem a cobrança total, não sendo honrada, o cartão é bloqueado e o cliente é negativado no SPC e Serasa.
Outro componente, até novo, no “freio” do crédito é falta de pagamento das contas de luz, água e até do IPTU. As concessionárias e prefeituras registram os nomes dos inadimplentes nos setores que controlam o dia a dia do consumidor.
Mais uma “armadilha”: o cheque especial que quando tem o limite estourado os bancos tomam duas decisões: vão “comendo” os créditos que entram nas contas, até valores de salários e quando essa opção não está disponível os bancos encerram a conta e mandam os nomes para cartórios e “serasas”da vida.
