ASSEMBLÉIA TERMINA COM O “FORO ESPECIAL DA SAÚDE” DOS DEPUTADOS

Com os votos dos 21 deputados presentes à sessão de ontem, o plenário da Assembléia Legislativa aprovou o fim do pagamento de despesas médicas para parlamentares.

Esse privilégio, que nasceu em 1992, garantia, sem limites de valores, o reembolso de despesas médicas, como exames, internação, cirurgia e, inclusive despesas de acompanhante a todos os 40 deputados.

A movimentação do quadro de despesas, por exemplo, entre 2015 até este ano, registram que os gastos somam quase 4 milhões de reais.

DEPUTADOS BENEFICIADOS

Nessa conta, entraram benefícios a 19 parlamentares. Só com o tratamento do deputado Aldo Schneider, ex-presidente da Assembléia que sofria de câncer, a Casa gastou mais de 3 milhões de reais. O parlamentar faleceu recentemente.

Também constam da relação de reembolsos, os deputados Narcizo Parisotto, R$ 3.820,00, Natalino Lázare, R$ 73.228,00, Neodi Saretta, R$ 4.420,00, Ricardo Guidi, R$ 11.947,00, Rodrigo Minotto, R$ 63.448,00, Romildo Titon, R$ 4.420,00, Valdir Colbachini, R$ 4.420,00, Gabriel Ribeiro, R$ 60.869,00, Ismael dos Santos, R$ 4.720,00, João Amin, R$ 3.750,00, José Milton Schaeffer, R$ 4.420,00, Kennedy Nunes, R$ 7.440,00, Leonel Pavan, R$ 11.580,00, Mauricio Eskudlark, R$ 11.470,00, Mauro de Nadal, R$ 7.591,00, Milton Hobus, R$ 2.199,00, Cesar Valduga, R$ 4.720,00, Cleiton Salvaro, R$ 18.728,00 e Dirce Heiderscheidt, R$ 26.788,00.

DEPUTADOS NÃO SABIAM

Durante a discussão do projeto, deputados reconheceram que a decisão tem que avançar no sentido de cortar na própria carne, encontrar maneiras de ir ao encontro da sociedade e recuperar a credibilidade.
Mas, o incrível também apareceu nos discursos lembrando a falta de conhecimento de causa, quando deputados disseram que não sabiam da resolução, que foi instituída há 26 anos e quando praticamente todos os membros da atual legislatura não exerciam mandatos.

Aliás quem falava muito que não sabia de nada do que acontecia no seu governo,foi o ex-presidente Lula.