AGÊNCIA NACIONAL DEFINE AUMENTO NAS CONTAS DE LUZ EM SANTA CATARINA

Aumento definido pela Agência Nacional de Energia Elétrica, vigora a partir de quinta feira.

Com índice médio de 3,02%, patamar inferior à inflação do período, que está em 4.50%, a partir de quinta feira, o valor de consumo da energia elétrica em Santa Catarina, fornecido pela Celesc, será reajustado. O aumento foi definido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). Os custos pela compra de energia e impactos de outros componentes, foram efeitos que determinaram a alteração nos preços.

O diretor de Gestão de Energia da Celesc, Pilar Sabino da Silva, explica que “o valor que o consumidor paga na fatura de luz não fica integralmente com a empresa. A maior parte desse recurso, nós apenas repassamos, como os custos para a compra de energia, despesas de transmissão, encargos setoriais e os tributos, por exemplo. Na prática, a cada R$ 100 pagos pelo cliente, apenas R$ 16,40 fica com a Celesc”, explica.

Esse valor destinado à atividade da distribuição de energia, a chamada Parcela B, acrescenta o diretor, é o valor que a Celesc recebe para pagar sua força de trabalho, para manter e operar todo o sistema elétrico, realizar investimentos em novas redes de energia, subestações e linhas, representa apenas 0,55% do efeito médio do reajuste.

TARIFA MENOR DO BRASIL

Para os consumidores do Grupo A, que representam as indústrias e grandes empresas com fornecimento em alta tensão, o reajuste foi 0,75%, informou a distribuidora catarinense.
Para os consumidores do Grupo B, que incluem as residências, pequenos comércios e consumidores rurais conectados em baixa tensão, o reajuste foi de 4,19%, um patamar controlado e abaixo dos índices de inflação, garantindo que o impacto seja o menor possível para esses consumidores.

“Comparando com as outras concessionárias com mais de 500 mil consumidores, continuaremos com uma das tarifas mais baixas do País. É uma prova de que a Celesc está no caminho certo, sendo uma empresa cada vez mais forte e eficiente, entregando energia com qualidade e um preço justo”, destacou o presidente da Celesc, Tarcísio Rosa, ressaltando que as tarifas para o setor produtivo continuam baixas. “Esse cenário favorável contribui para a redução de custos das empresas, atrai investimentos e fortalece o desenvolvimento econômico da região, beneficiando toda a cadeia produtiva do estado de Santa Catarina.

O destaque também ficou por conta do Grupo A, que representa as indústrias e grandes empresas, que vem percebendo um reajuste abaixo da média pelo segundo ano consecutivo, fato importante para a nossa indústria, pois uma tarifa industrial módica permite a redução dos custos das empresas, o aumento da sua competitividade, estimula também na atração de investimentos para a nossa concessão além de promover o desenvolvimento econômico ampliando o poder de consumo e a economia do nosso estado, além de gerar empregos fortalecendo as diretrizes da política de governo de Santa Catarina.

“Essa boa notícia contribui para a atração de novos investimentos, reforçando o crescimento econômico sustentável dentro da nossa área de concessão. Ao promover um ambiente favorável para o desenvolvimento industrial, geramos mais empregos, ampliamos o poder de consumo e fortalecemos a economia do nosso estado”, ressaltou o presidente da Celesc, Tarcísio Rosa.

 

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