AO REASSUMIR O GOVERNO, CARLOS MOISÉS PROMETE HARMONIA E DIÁLOGO COM OS DEPUTADOS

Ao reassumir na tarde de hoje o comando do Estado, o governador Carlos Moisés garantiu que “o diálogo com o parlamento vai gerar a divisão de responsabilidades”, relembrando que essa falta de harmonia com o Poder Legislativo foi responsável pelo distanciamento harmônico entre os dois poderes.

Demonstrando que está mesmo disposto a manter um relacionamento de resultados com os deputados, Carlos Moisés anunciou a nomeação de Eron Giordani como secretário da Casa Civil, nome definido em conjunto com lideranças partidárias na Alesc. Eron, até ontem, era chefe de Gabinete do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Júlio Garcia. O novo Chefe da Casa Civil será responsável pela articulação política do governo com o parlamento.

Também foram anunciados outros dois nomes para o colegiado:o jornalista Jefferson Douglas para a secretaria Executiva de Comunicação, e o retorno de Alisson de Bom de Souza para a chefia da Procuradoria Geral do Estado.

ABSOLVIÇÃO

O retorno do governador Carlos Moisés à Chefia do Executivo foi garantido ao final da votação na sessão de julgamento do Tribunal Misto sobre o pedido de impeachment.
Por seis votos a três com uma abstenção, o Tribunal Misto de Julgamento do Impeachment absolveu o governador Carlos Moisés da acusação de crime de responsabilidade no ato de equiparação salarial dos procuradores do Estado com os procuradores da Assembleia Legislativa (Alesc).

Votaram a favor da absolvição do governador os desembargadores Carlos Alberto Civinski, Sérgio Antônio Rizelo, Claudia Lambert de Faria, Rubens Schulz e os deputados Maurício Eskudlark e Laercio Schuster. Votaram pela perda do cargo os deputados Kennedy Nunes, Sargento Lima e o desembargador Luiz Felipe Schuch. O deputado Luiz Fernando Vampiro se absteve.

Com o resultado, chega ao fim um processo que teve início em 22 de julho, com a abertura do processo do impeachment por conta de uma denúncia feita por Ralf Zimmer Jr. No documento, ele acusava o governador e a vice-governadora de terem cometido crime de responsabilidade ao concederem o aumento dos procuradores do Estado, com o intuito de fornecer equiparação salarial com os procuradores da Alesc. Ao analisarem a admissibilidade, em 23 de outubro, os componentes do Tribunal retiraram a vice-governadora do processo.

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