Na semana passada ao sancionar um projeto que acaba com dificuldades e burocracia para abertura, regularização e funcionamento de mais de 70 mil pontos de comércio espalhados pela cidade, o prefeito Gean Loureiro falou sobre a situação financeira do município. Disse que, só em custeio, as despesas consomem praticamente toda a arrecadação e no caso da folha de pagamento que, em dezembro do ano passado, consumia 54% da receita líquida, atualmente, o índice baixou para 53% mas, mesmo assim, dentro do limite máximo da Lei de Responsabilidade Fiscal. E, nessa declaração, o prefeito lembrou que no mês em curso, vence a data base dos servidores. Colocando a situação atual do percentual prudencial, Gean adiantou que, com a arrecadação de momento, a prefeitura poderia, no máximo, conceder um aumento de um por cento sobre os salários. Não é “o aumento que o funcionalismo merece mas, nas condições da receita atual, a prefeitura não pode fazer nada a mais”, afirmou Gean Loureiro.
Em resposta, o sindicato dos trabalhadores, como sempre tem ser manifestado em outros períodos, diz que não aceita esse percentual e que, relembrando a greve de janeiro onde ocorreram 39 dias de paralisação, agora o caminho será de uma nova greve. E se houver a paralisação, com a prefeitura sem dinheiro para conceder o aumento como pretende o sindicato que ainda não fixou o percentual de contrapartida mas, pela reação inicial, vai ser acima da proposição da prefeitura e a população que se prepare para uma nova greve.
FLORIANÓPOLIS PODERÁ ENFRENTAR NOVA GREVE
Prefeito Gean Loureiro diz que o limite prudencial sobre a arrecadação chegou ao patamar máximo