Em razão da estiagem e a seca que vem predominando em grande parte do Estado, na maioria das cidades catarinenses, o clima é de calamidade pública.
A falta de chuvas tem um outro elemento que aumentou o consumo de água: é que desde março a população vive sob isolamento social por causa da epidemia do coronavírus e com mais gente dentro de casa, aumenta o consumo de água.
Na Região da Grande Florianópolis em virtude da estiagem que se prolonga, provocando a redução dos níveis de reservatórios da Casan, decreto assinado pelo prefeito de Palhoça Camilo Martins declara “situação de emergência no sistema de abastecimento de água do município”. O decreto adverte a população sobre o uso racional e controlado de água durante o período em que perdurar a estiagem.
O Decreto proíbe o uso de água tratada para efetuar a limpeza de calçadas, passeios públicos, pátios de imóveis, inclusive para lavar veículos, enquanto perdurar a estiagem. O documento também afirma que estabelecimentos comerciais que exerçam atividade econômica que dependa do consumo de água tratada devem priorizar ações de economia, bem como instituir mecanismos de reuso de água. O decreto ainda prevê penalidades em caso de descumprimento das medidas.
Sistema de rodízio
Palhoça adquire água tratada da Casan e a Samae faz a distribuição no município, mas falta de pressão da água gera intermitências na rede. A Casan está trabalhando com um sistema de fornecimento de água 12h por 36h, ou seja, os registros permanecem 12h fechados para e 36h abertos.