A comissão parlamentar de inquérito instalada na Assembléia Legislativa, para apurar supostas irregularidades por parte de agentes do Estado que autorizaram a compra por R$ 33 milhões de 200 respiradores mecânicos para tratamento de pessoas infectadas pelo coronavírus internadas em UTIs, volta a ouvir depoimentos de novas testemunhas amanhã.
A partir das 10 horas, membros da CPI vão questionar Carlos Roberto Costa Júnior, Carlos Charlie Campos Maia e Wagner Tadeu Martins Queiroz, servidores que atuam em áreas estratégicas da Secretaria Estadual da Saúde. Também vai depor o Controlador geral do Estado, Luiz Felipe Ferreira, órgão criado para fiscalizar e dar transparência sobre os gastos pelos setores do governo Carlos Moisés.
ENVOLVIDOS NA COMPRA
“A partir de agora, na segunda fase, os depoimentos envolverão os servidores e autoridades do setor de saúde ligados diretamente ao processo de dispensa de licitação e aquisição dos 200 respiradores com pagamento adiantado de R$ 33 milhões e que é o objeto específico da CPI”, explica Naatz.
Ainda conforme o relator, já foi solicitado o compartilhamento de informações dos inquéritos e informações da Policia Civil, Ministério Público e Tribunal de Contas no sentido de agilizar os trabalhos e a elaboração do relatório final previsto para entre 60 e 70 dias, embora o prazo regimental seja de 120 dias.
Já para a próxima semana está prevista a oitiva dos ex-secretário de Saúde, Helton Zeferino e da Casa Civil, Douglas Borba. Uma possível acareação entre os dois, se necessário, pode ocorrer na reunião do dia 28 de maio, segundo prevê o relator Ivan Naatz .