PANDEMIA: MAIORIA DOS CRIMES CONTRA O COMÉRCIO DE FLORIANÓPOLIS É PRATICADO POR DETENTOS QUE RECEBERAM SALVO-CONDUTO

Se, por um lado, a CDL de Florianópolis comemora a reabertura das atividades comerciais a partir de amanhã, por outro, revela o registro de atos criminosos contra estabelecimentos comerciais.
Desde que foi implantada a quarentena, os casos de crimes, como roubos e arrombamentos de casas comerciais na Capital cresceram mais de 60%.

A CDL lembra que, de acordo com os registros policiais, mais da metade dos crimes têm como agentes detentos que, em regime especial, saíram das cadeias, como forma de prevenção por causa da pandemia.
A CDL também assinala que o que era para ser uma medida de prevenção à saúde dos presos soltos, visto que muitos dos que receberam a liberação foram caracterizados no grupo situação de risco para o novo Coronavírus, se tornou um grande problema de insegurança para população e empresários de Florianópolis.

De acordo com a Polícia Militar, 27 dos 48 crimes registrados nas últimas semanas em Florianópolis foram originados pelos detentos em egresso do sistema prisional e 1/3 deles são decorrentes de pessoas liberadas por bom comportamento para cumprir o isolamento social em casa.

Os dados acima são com base nos autores presos em flagrante e que este número deve ser maior, visto que diversos crimes cometidos não são localizados os criminosos ou não são registrados os boletins de ocorrência – BO.

O problema maior é que diversos dos 1.077 detentos que o Estado liberou, não residem no município de detenção. O que significa que muitos presos não retornaram para suas residências. Em Florianópolis, os presos estão se misturando com as pessoas em situação de rua e perambulando pelas ruas da Capital com abordagens extorsivas às pessoas que encontram.

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